terça-feira, 8 de dezembro de 2009

NÃO SÓ

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"E peço isto: que a vossa caridade abunde mais e mais em ciência e em todo o
conhecimento." - Paulo. (FILIPENSES, 1:9.)

A caridade é, invariavelmente, sublime nas menores manifestações, todavia,
inúmeras pessoas muitas vezes procuram limitá-la, ocultando-lhe o espírito divino.
Muitos aprendizes crêem que praticá-la é apenas oferecer dádivas materiais aos
necessitados de pão e teto.
Caridade, porém, representa muito mais que isso para os verdadeiros discípulos
do Evangelho.
Em sua carta aos filipenses, oferece Paulo valiosa assertiva, com referência ao
assunto.
Indispensável é que a caridade do cristão fiel abunde em conhecimento elevado.
Certo benfeitor distribuirá muito pão, mas se permanece deliberadamente nas
sombras da ignorância, do sectarismo ou da auto-admiração não estará faltando com o
dever de assistência caridosa a si mesmo?
Espalhar o bem não é somente transmitir facilidades de natureza material. Muitas
máquinas, nos tempos modernos, distribuem energia e. poder, automaticamente.
Caridade essencial é intensificar o bem, sob todas as formas respeitáveis, sem
olvidarmos o imperativo de auto-sublimação para que outros se renovem para a vida
superior, compreendendo que é indispensável conjugar, no mesmo ritmo, os verbos dar e
saber.
Muitos crentes preferem apenas dar e outros se circunscrevem simplesmente em
saber; as atividades de todos os benfeitores dessa espécie são úteis, mas incompletas.
Ambas as classes podem sofrer presunção venenosa.
Bondade e conhecimento, pão e luz, amparo e iluminação, sentimento e
consciência são arcos divinos que integram os círculos perfeitos da caridade.
Não só receber e dar, mas também ensinar e aprender.

Vinha de Luz - Emmanuel/Chico Xavier

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